sábado, 28 de março de 2015

ELEIÇÕES NA FIFA: MANELINHO AFASTA HIPÓTESE DE APOIO A FIGO

PRESIDENTE DA FEDERAÇÃO, MANELINHO
O país não apoiará a candidatura do antigo internacional português, Luís Figo a presidência da FIFA, nas eleições que terão lugar a 29 de Maio, revelou o  líder da Federação de Futebol da Guiné-Bissau (FFGB), igualmente presidente do Comité executivo da FFGB, Manuel Irénio Nascimento Lopes vulgo (Manelinho).
Ouvido pela imprensa desportiva nacional, o presidente do comité executivo da federação, avança que a decisão de apoiar o actual presidente do organismo é oficial e não será revogada mesmo com a interferência das autoridades do país.
             PRESIDENTE DA FIFA, JOSEPH BLATTER
“Apelo aos irmãos guineenses que parem com as especulações, porque não é os órgãos do estado da Guiné-Bissau que vão votar, mas sim eu é que tenho direito ao voto no dia das eleições” garantiu Manelinho.
LUÍS FIGO

O responsável máximo do organismo que rege o futebol nacional lembrou que o compromisso da Confederação Africana de Futebol (CAF) para com actual presidente da FIFA ficou acordado com o chumbo das propostas que visavam impedir a candidatura de “Blatter” através da limitação de idade do presidente e do número de mandatos.
A CAF votou contra os dois diplomas e a favor do suíço que lidera aquela instituição de futebol mundial desde 1998.
Manelinho aproveitou o encontro com a imprensa desportiva para dizer que o antigo jogador luso e candidato a presidência da FIFA nunca se interessou pelo futebol nacional, pelo que não poderia apoiar a sua candidatura.
Na corrida pelo cargo máximo do futebol mundial estão quatro candidatos, Joseph Blatter, actual presidente, o príncipe da Jordânia, Ali Bin Al Hussein , Luís Figo e o Holandês Michael Van Praag.
A eleição ocorre no dia 29 de mês de Maio deste ano, em Zurique e antes de validar os nomes, porém, o comité de ética da FIFA promete realizar uma verificação da integridade de cada um dos candidatos.
A questão da corrupção de facto estará no centro dos debates. Acusados por muitos de ter levado ao organismo a um caos por conta dos escândalos de compra de votos e a escolha da copa de 2018 e 2022, Blatter enfrenta o seu momento mais crítico.
Por: Alison Cabral/O Golo-GB

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