O Presidente da Federação de
Futebol, Manuel Irénio de Nascimento Lopes (Manelinho) disse hoje, 03 de
dezembro, que informou ao governo através de uma nota no sentido de demitir o seleccionador
nacional, Paulo Torres do seu cargo, devido a maus resultados.
Sem se referir a data
oficial do despedimento de Torres, Manelinho, garante que é uma decisão
irreversível tomada na sua pessoa enquanto responsável máximo do futebol no
país.
Em entrevista na Rádio
Bombolom, no jornal das 14 horas, o responsável federativo refere mesmo que o governo tenha contratado o técnico luso, a decisão é para cumprir.
Na mesma ocasião, Manelinho
sublinha que desde o início das negociações estava “contra a decisão” do
executivo que contratou Paulo Torres.
Manelinho “responsabiliza”
ainda o português pelas informações que por diversas vezes apontam Marcelo
Mendonça como adjunto seleccionador dos “Djurtus”.
A medida vem depois de duas
derrotas consecutivas em casa frente a Congo por 4-2, jogo da segunda jornada
do Grupo E para o apuramento ao CAN 2017 a realizar-se no Gabão e a Libéria por
3-1 também na segunda, mas já na fase preliminar para mundial 2018 na Rússia.
...Torres na porta de saida no comando dos "Djurtus... |
Segundo apurou a Rádio
Jovem, o contrato do técnico português só termina em Novembro de 2016, apesar
da intenção do líder da federação de o demitir devido a maus resultados.
De acordo com os números
anunciados na altura em que iniciou as suas funções, Paulo Torres aufere um
salário líquido de 3,5 milhões de francos CFA o qual reparte com o seu adjunto,
o também português Paulo Russo.
Paulo Torres é o quarto
treinador português a orientar a Guiné-Bissau, depois de Guilherme Farinha,
Luís Norton de Matos e Carlos Manuel, que apenas dirigiu um jogo pela selecção
nacional.
Por:
Alison Cabral e Filomeno Sambú
O
Golo-GB/Cortesia Rádio Jovem
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