segunda-feira, 25 de abril de 2016

“ É ALTURA DE MOBILIZARMOS TODO O MUNDO, TODA A GUINÉ-BISSAU À VOLTA DO PRÓXIMO JOGO DA SELECÇAO” - BOUCNDJI CÁ


O capitão da selecção nacional de futebol da Guiné-Bissau, Boucundji Cá, quer que o governo comece a preparar o mais rapidamente possível o próximo jogo da selecção nacional contra a ex-campeã africana Zâmbia.

Em comunicado divulgado pela assessoria de imprensa do jogador, Cá chama a atenção para a importância do jogo e quer que sejam criadas as condições necessárias para que a equipa técnica, comandada pelos técnicos nacionais Baciro Candé e Romão dos Santos, possa reunir os seus convidados logo depois do término dos respectivos campeonatos na primeira quinzena de Maio.

"É altura de mobilizarmos todo o mundo, toda a Guiné-Bissau à volta do próximo jogo. É altura de disponibilizar meios financeiros para que a concentração para o estágio possa ser logo depois de 15 de Maio".

A Guiné-Bissau recebe a 3 Junho a Selecção da Zâmbia no jogo referente à quarta jornada do Grupo E de qualificação para CAN2017. Os Djurtus lideram o grupo com 7 pontos.

“Enquanto capitão, gostaria que fossem criadas todas as condições para a selecção nacional. Quanto mais cedo prepararmos o jogo, melhor seria para a nossa nação. Não vai ser um jogo fácil perante uma poderosa selecção africana. Estamos atrasados, mais ainda é possível organizar melhor", disse.

Segundo Boucundji Cá, a partida não deve ser encarada com ânimo leve ou como se tratasse de um simples jogo. Estamos a falar de um jogo que pode ser histórico para o país.

“O nosso objectivo não será cumprido se não atingirmos a fase final da competição. Seria um erro deixar jogadores seleccionados irem de férias quando terminarem os campeonatos. Aliás, todos os profissionais da selecção já estão com enorme vontade e ansiedade de irem a selecção".

Na parte final do comunicado, o capitão da equipa nacional de futebol elogiou a atitude de Sami, avançado da selecção, que pediu desculpa ao povo guineense, equipa técnica e colegas pelo seu comportamento durante o penúltimo jogo frente ao Quénia, em casa. Na altura, o jogador, por sentir-se injustiçado, segundo disse, recusou-se a entrar na partida.


Por: Braima Darame

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