O seleccionador Nacional de Futebol, Paulo Torres,
classifica no último sábado, 20 de Junho, de semiamador a organização da viagem
da selecção nacional à Zâmbia. Onde arrancaram um precioso empate após mais de
35 horas de viagem.
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PAULO TORRES |
Falando a Rádio Jovem, Torres disse que a Guiné-Bissau
não merecia uma organização de baixo nível.
Aquando da viagem da selecção a Zâmbia, a turma
nacional fez mais de 14 horas de escala em Roma, duas noites sem dormir e várias
horas de voos até chegar Lusaca.
Paulo Torres, alertou que as autoridades devem
aproveitar o vento de mudança para projectar o futebol nacional. Lembrando
ainda que depois do jogo os internacionais guineenses, foram ovacionados de pé
pelos zambianos no estádio nacional daquele país.
Quanto às críticas de que foi alvo sobre as suas
opções, Torres manifesta-se aberto a receber as pressões de várias correntes
para melhor servir o povo guineense.
Por seu lado, o Presidente da Federação de Futebol,
Manuel Irénio Nascimento Lopes, alega que o governo deve criar as condições
necessárias para que a federação possa desenvolver o trabalho com deve ser.
O líder federativo revela ainda que a CAF criou todas
as condições para a Guiné-Bissau participar no próximo campeonato africano de
futebol.
No encontro da primeira jornada do grupo E da fase de
qualificação da Taça das Nações Africanas 2017, a selecção de todos nós empatou
sem golos com a Zâmbia, depois de uma viagem polémica.
A Guiné-Bissau tem dois jogos em casa no mês de
Setembro, contra o Congo e o Quénia.
Recorde-se que a selecção nacional nunca participou na
fase final de Taça das Nações Africanas, onde chegou a ser banida em 1998 por
ter desistido das eliminatórias da CAN de 1996 com as mesmas em andamento.
Por: Alison Cabral/O Golo – GB
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