Os “Djurtus” foram goleados em casa pela sua congénere
de Congo Brazzaville por (2-4), na segunda jornada do Grupo-E da fase de
apuramento para o Campeonato Africano das Nações (CAN-2017), a realizar-se em
solo gabonês. Os quatro golos da turma visitante foram apontados por intermédio
de Férébory Doré, aos 26, 30, 61 e 64 minutos, respectivamente. Enquanto que os
tentos da nossa seleção contaram com assinaturas de Zezinho aos 63 minutos e
Eridson aos 80 da partida.
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Lance do jogo |
A seleção nacional foi surpreendida no palco da nossa
independência, Estádio Nacional “24 de Setembro” perante uma casa cheia (cerca
de 25 mil, num estádio de 15 mil espetadores). Os congoleses entraram confiante
no jogo, criando mais de que uma mão-cheia de oportunidades de golo, mas o
domínio do Congo nos minutos iniciais teve o seu momento mais alto com o tento
inaugural por intermédio do carrasco dos “Djurtus”, Férébory Doré (camisola 10)
que fez um “pocker” no encontro.
Não obstante o domínio congolês no primeiro tempo do
jogo, a seleção nacional melhorou a sua exibição, durante os instantes iniciais
da segunda parte do jogo, chegando várias vezes com jogadas de perigo à baliza
adversária. Mas o golo da turma nacional só chegou aos 53 minutos, quando o
Congo já ganhava por três bolas sem resposta.
No final do encontro, o técnico português, Paulo Russo
que substituiu no banco o seu conterrâneo Paulo Torres disse que a turma
nacional entrou bem no jogo, justificando que a partir do minuto 20, o congo
não consegue fazer aquilo que queria que é ter mais domínio do esférico.
Acrescentando que os “Djurtus” conseguiram tornar a partida equilibrada.
“Depois houve erros que se cometem no futebol que é
normal. Consentimos dois golos, isso em alta-competição se paga muito caro”,
lamentou Paulo Russo. Prosseguindo que se os jogadores da nossa selecção
tivessem convertidos as ocasiões de golos que tinham, o resultado poderia ser
outro, sublinhando que agora só resta trabalhar para o embate com o Quénia.
Para o capitão dos “Djurtus”, Bocundji Cá rimou com o
Paulo Russo no que respeita aos golos perdidos, pedindo desculpas ao povo
guineense e em particular os amantes do desporto-rei. Prometendo que cada um
dos jogadores da seleção regressarão aos respectivos clubes para continuarem a
trabalhar com vista a próxima jornada com os quenianos.
De referir que durante o segundo tempo a turma
nacional reclamou algumas decisões da equipa de arbitragem liderada pelo juiz
Conacri-guineense, Mário Bangura, que deixou passar duas faltas contestadas
pela equipa técnica dos “Djurtus”, assim como pelo público presente no Estádio
Nacional “24 de Setembro”.
Com este resultado a Guiné-Bissau classifica-se na
última posição do grupo-E, com apenas um ponto em duas jornadas, resultante do
empate 0-0 na Zâmbia.
Fonte:
O Democrata GB/O Golo-GB
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