Abre-se hoje a XI Edição dos Jogos Africanos
Congo Brazzaville 2015, com o habitual desfile das delegações dos países
participantes, mas sem a presença da delegação da Guiné-Bissau, devido a falta
de verba para a sua deslocação.
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Foto Arquivo - Jogos Olímpicos de Pequim |
Por cá dentro, as Federações de Luta Livre,
Judo, Atletismo e de pessoas portadoras de deficiência ainda não têm os 55
milhões de francos CFAS necessários para garantir a sua presença nos Jogos
Africanos de modalidades, a decorrer no Congo a partir de dia 13 deste mês.
Os atletas estão a treinar há mais de três
meses, mas sem, no entanto, saber se terão condições ou não para viajar, já que
o país continua sem governo.
Por exemplo, os campeões africanos Taciana
Lima Baldé, na categoria de judo, e Augusto Midana na luta livre, estão
frustrados com a situação.
Falando à Rádio Jovem, Augusto Dias Gomes,
treinador dos atletas deficientes queixa-se da falta de dinheiro para que a
caravana guineense possa deslocar-se ao Congo.
Dias Gomes, director técnico da Federação dos
Deficientes, refere ainda que a situação da incerteza está a colocar os atletas
em ambiente de desmotivação.
Em reacção a situação, o director-geral dos
desportos do Governo demitido, Carlitos Costa, admite que para já há pouca
possibilidade de a caravana se deslocar a Congo, devido a crise que afecta o
país.
Segundo Carlitos Costa, a caravana guineense
nas modalidades de Jugo, atletismo, luta livre e pessoas portadoras da
deficiência não se deslocou a Congo Brazzaville até agora, porque não há ainda
garantias financeiras por parte da prematura para que as federações possam
viajar para Congo, facto que pode prejudicar o desempenho dos atletas do país,
depois de três meses a treinar.
Até ontem ainda decorriam os últimos acertos
para a cerimónia de abertura que terá lugar no majestoso estádio olímpico,
denominado Estádio da Unidade e que foi inaugurado na terça-feira com a
realização do jogo entre a selecção principal local e a selecção do Gana.
A cerimónia será honrada pela presença do Presidente
da República do Congo, Denis Sassou Nguesso, que naturalmente irá usar da
palavra para desejar boas-vindas e boa estadia aos filhos do continente, mãe
africana.
Por: Alison
Cabral/O Golo-GB