O país não apoiará a candidatura do antigo
internacional português, Luís Figo a presidência da FIFA, nas eleições que
terão lugar a 29 de Maio, revelou o líder da Federação de Futebol da Guiné-Bissau
(FFGB), igualmente presidente do Comité executivo da FFGB, Manuel Irénio Nascimento
Lopes vulgo (Manelinho).
Ouvido pela imprensa desportiva nacional, o presidente do comité executivo
da federação, avança que a decisão de apoiar o actual presidente do organismo é
oficial e não será revogada mesmo com a interferência das autoridades do país.
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PRESIDENTE DA FIFA, JOSEPH
BLATTER
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“Apelo aos irmãos guineenses que parem com as especulações, porque não é os
órgãos do estado da Guiné-Bissau que vão votar, mas sim eu é que tenho direito
ao voto no dia das eleições” garantiu Manelinho.
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LUÍS FIGO |
O responsável máximo do organismo que rege o futebol nacional lembrou que o
compromisso da Confederação Africana de Futebol (CAF) para com actual
presidente da FIFA ficou acordado com o chumbo das propostas que visavam impedir
a candidatura de “Blatter” através da limitação de idade do presidente e do
número de mandatos.
A CAF votou contra os dois diplomas e a favor do suíço que lidera aquela instituição
de futebol mundial desde 1998.
Manelinho aproveitou o encontro com a imprensa desportiva para dizer que o
antigo jogador luso e candidato a presidência da FIFA nunca se interessou pelo
futebol nacional, pelo que não poderia apoiar a sua candidatura.
Na corrida pelo cargo máximo do futebol mundial estão quatro candidatos,
Joseph Blatter, actual presidente, o príncipe da Jordânia, Ali Bin Al Hussein ,
Luís Figo e o Holandês Michael Van Praag.
A eleição ocorre no dia 29 de mês de Maio deste ano, em Zurique e antes de
validar os nomes, porém, o comité de ética da FIFA promete realizar uma
verificação da integridade de cada um dos candidatos.
A questão da corrupção de facto estará no centro dos debates. Acusados por
muitos de ter levado ao organismo a um caos por conta dos escândalos de compra
de votos e a escolha da copa de 2018 e 2022, Blatter enfrenta o seu momento
mais crítico.
Por: Alison Cabral/O
Golo-GB
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